Polímeros: Ciência e Tecnologia
https://www.revistapolimeros.org.br/article/doi/10.4322/polimeros.2013.090
Polímeros: Ciência e Tecnologia
Scientific & Technical Article

Estudo do efeito da incorporação de plastificante de fonte renovável em compostos de PVC

Rosa, Derval S.; Silveira, Alexandre de Freitas; Madaleno, Emerson; Tavares, Maria Inês B.

Downloads: 3
Views: 1382

Abstract

Resumo: O acúmulo de resíduos poliméricos tem crescido nos últimos anos e os subsolos dos lixões já estão saturados com resíduos plásticos. Isso possivelmente se deve à elevada produção de resíduos sólidos de plásticos (cerca de 25 mil t/dia em 2008, segundo a Lei de Resíduos). Em vista disso, este trabalho apresenta uma análise comparativa do estudo do potencial de (bio)degradação de compostos de PVC utilizando um plastificante de origem vegetal renovável (PFR) com estrutura de éster de milho com massa molar 296,5 g.mol-1 e dois plastificantes sintéticos, ftalato de dioctila (DOP) e adipato de dioctila (DOA), buscando inovar na obtenção de um composto de PVC com um plastificante de fonte renovável. Os resultados de FTIR evidenciaram maior interação do PFR com a resina de PVC para o teor de 30 phr, e para o teor de 40 phr observou-se que os plastificantes DOP e PFR apresentaram os mesmos valores de variação da banda atática. Já os ensaios mecânicos reforçaram os resultados de FTIR com maior compatibilidade para as composições contendo PFR. Uma maior estabilidade térmica no composto de PVC foi observada por TGA para a amostra contendo 40 phr de DOA, o que foi confirmado por RMN, e para a amostra com PFR nos teores de 30 e 40 phr. Por fim, uma perda significativa de massa foi observada nos ensaios de resistência à extração por solvente para os compostos contendo DOA, sendo que a amostra com 30 phr mostrou menor valor de extração. A biodegradação em solo simulado mostrou maior perda de massa para as amostras plastificadas com DOA (40phr) e PFR (40phr). Isso indica que é viável usar plastificante de fonte renovável nos compostos de PVC, devido à compatibilidade deste com esta resina.

Keywords

PVC, plastificante de fonte renovável, FTIR, propriedades mecânicas, DSC, TGA, RMN 1H e biodegradação

References



1. Martinz, D.; Quadros, J. – Plast., Rubber and Composites, 37, p.459 (2008).

2.Jimenez, A. et al. – Journal of App. Polym. Sci., 81, p.1881 (2001).

3. Gil, N. et al. – Journal of App. Polym. Sci., 102, p.1366 (2006).

4. Lardjane, N. et al. – Journal of App. Polym. Sci., 111, p.525 (2009).

5. Hakkarainen, M. et al. - Journal of App. Polym. Sci., 104, p.2458 (2007).

6. Robson, G. D. et al. – Microbiology, 152, p.1731 (2006).

7. Fiorlotte, N. et al. – Journal of vinyl & Additive Tech., 15, p.99 (2009).

8.Rahman, M. et al. – Progress in Polym. Sci., 29, p.1223 (2004).

9. Hakkarainen, M. et al. – Journal of App. Polym. Sci., 100, p.2180 (2006).

10. Wadey, B. L. – Journal of vinyl & Add. Tech., 9, p. 172 (2003).

11. Burgos, N. et al. – Polym. Degradation and Stab., 94, p.1473 (2009).

12. Gonzalez, N. et al. – Journal of App. Polym. Sci., 107, p.1294 (2008).

13. Madaleno, E. et al. – Polímeros: Ciência e Tecnologia, 19(4), p.263 (2009).

14. Pardini, O. et al. – Journal of App. Polym. Sci., 107, p.1207 (2008).

15. Silva, A. M. et al. – Sensors and Actuators. B, Chemical, 139, p.222 (2009).

16. Atek, D. et al. – European Polym. Journal, 41, p.707 (2005).

17. Marcilla, A. et al. – Polym. Testing, 27, p.221 (2008).

18. Beltran, M. et al. – European Polym. Journal, 33, p.453 (1997).

19. Kendall, D. N. et al. – Journal of App. Spectroscopy , 7, p.179 (1953).

20. Beltran, M. and Marcilla, A. – European Polym. Journal, 33, p.1135 (1997).

21. Daniels, P. H. – Journal of vinyl & Add. Tech., 15 (4), p. 219 (2009).

22. Lirova, B. I. et al. – Russian Journal of app. chem., 77 (10), p.1707 (2004).

23. González, N. et al. – Journal of App. Polym. Sci., 107, p.1294 (2008).

24. González, N. et al. – Journal of App. Polym. Sci, 101, p.1731 (2006).

25. Rosa, D. S. et al. –Polímeros: Ciência e Tecnologia, 12 (4), p.311 (2002).

26. Rosa, D. S. et al. – Polímeros: Ciência e Tecnologia, 11 (2), p.82 (2001).

27. Rosa, D.S. et al. – Polymer Testing, 24, p.1022 (2005).

28. Calil, M.R. et al. – Polymer Testing, 25, p.597 (2006).

29. Tabb, D. L. and Koenig, J. L. – Macromolecules, 8, p.929 (1975).

30. Stuart, A. et al. – Polymer Bulletin, 65 (6), p.589, (2010).

31. Pires, G. et al. – Revista Matéria, 10, p.317 (2005).

32. Victor J.R.R. Pita e Elisabeth E.C. Monteiro – Polímeros: Ciência e Tecnologia, 6 (1) p.50 (1996).

33. Navarro, R. et al. – Macromolecules, 43, p.2377 (2010).

34. Tavares, M.I. B. – Polymer Testing, 16, p.271 (1997).

35. Tavares, M.I. B., Monteiro E. E. C. – Polymer Testing, 14, p.273 (1995).

36. Silva N. M., Tavares, M.I. B. – Polymer Bulletin, 35, p.165 (1995).

37. Webb, J. S. et al. – Journal of App. Environm. Microb., 66, p.3194 (2000).
588371967f8c9d0a0c8b4988 polimeros Articles
Links & Downloads

Polímeros: Ciência e Tecnologia

Share this page
Page Sections